EBS VILÃ OU SOLUÇÃO


Desde 2008, momento em que o IRB (Instituto de Resseguro do Brasil) deixou de ter o monopólio nos resseguros, vimos um enorme crescimento e melhoria no segmento, fazendo com que empresas multinacionais vissem o Brasil como uma oportunidade única e os investimentos vieram na sequência.
Hoje temos 81 empresas de resseguro no país, ou seja, o comércio de taxas e custos melhorou, hoje temos ofertas diferenciadas de custos, onde as seguradoras têm a facilidade de escolher com quem trabalhar melhorando ainda mais essa balança, beneficiando o segurado.
A criação de uma estatal no mercado segurador, na minha visão, é um retrocesso, é mostrar para o mundo que o Brasil não possui seguradoras e grupos seguradores de grande porte e com fôlego para garantir os riscos de R$ 200 Bilhões nos próximos seis anos.
Na minha pequena visão é querer aproveitar-se de uma situação nunca antes oferecida ao mercado segurador e claro mais uma vez ganhar em cima de grandes seguradoras que estão e sempre estiveram investindo no país.
Tanto é que no primeiro anúncio da tal EBS  Empresa Brasileira de Seguros), a criação seria por MP (Medida provisória) ou seja , imediata.
Fazendo com que os empresários as seguradoras e o mercado fossem obrigados a engolir a estatal.
Após uma forte pressão do Setor, o Governo voltou atrás, dizendo que ainda será votada a criação de tal estatal.
Essa estatal ficará somente com a Fatia de Seguros Garantia ou provavelmente tentará adentrar em todos os ramos de seguros no Brasil.
O mercado de seguros no Brasil terá fôlego o suficiente para atender a necessidade de Garantia das Obras para a Copa do Mundo e para os Jogos Olímpicos disso não tem dúvida nenhuma.
A única dúvida é, será que o Governo não quer pegar uma fatia do Mercado por ter visto que se trata de um segmento ainda muito promissor no país?