SUSEP DIVULGA CRESCIMENTO DE 22,7 % NA RECEITA DAS SEGURADORAS

Na última quinta-feira dia 06/05/2010 a SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, divulgou o crescimento da arrecadação das seguradoras no primeiro trimestre de 2010 comparada ao do ano passado.

O montante chega a R$20,4 Bilhões de Reais um crescimento de 22,7% e a taxa de sinistralidade baixou de 53% para 52% analisando o mesmo período 2009/2010.

O estudo levantou todas as áreas do seguro incluindo o saúde administrado e regulamentado pela ANS - Agência Nacional de Saúde.

O crescimento está diretamente ligado ao bom momento que a economia Brasileira vem passando, no ano passado muitos ficaram temerosos com a Crise iniciada nos Estados Unidos em meados de 2008 e isso repercutiu em território nacional na mesma época.

Os consumidores Brasileiros estão comprando mais e ao mesmo tempo os serviços de seguros estão mais disponíveis com novas ferramentas de distribuição e ações importantes de marketing, sem contar algumas catástrofes ocorridas em São Paulo no Rio de Janeiro e na Bahia, o que levou uma grande maioria a se proteger ainda mais.

Esse crescimento tende a continuar, podendo chegar a 25% de acordo com especialistas do Ramo, precisamos manter o foco e aproveitar a oportunidade de crescimento do setor, isso serve para os corretores de Seguro que precisam sempre manter-se atualizados e em busca do crescimento em paralelo ao desenvolvimento do seguro no Brasil.

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    # by Anônimo - 7 de maio de 2010 às 11:15

    Como as seguradoras estão administrando com os constantes fenômenos da natureza que tem ocorrido ultimamente (enchentes, tremos de terra...e etc)?
    Existe seguro para isso? É vantajoso para elas se enquadrarem nessa nova realidade? Cabe ao governo assegurar essas famílias?

    Marcus Braga

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    # by Anônimo - 7 de maio de 2010 às 15:18

    Marcus , obrigado pela pergunta.

    No caso de catástrofe é totalmente imprevisível, mas as seguradoras possuem um lastro para tal fim , nada mais nada menos que as denominadas, reservas obrigatórias e exigidas pelo órgão regulamentador, essas reservas precisam cobrir determinados sinistros.

    Existe seguro para quase tudo, nesses casos especificamente existe sim, tremores de terra, alagamentos, deslizamento de terra e etc.

    Por exemplo quem possua uma residencia que foi totalmente destruida por um deslizamento de terra, se possuia o seguro total do imóvel, terá a cobertura de acordo com os valores contratados.

    No caso de terremoto e alagamento funciona da mesma forma.

    Na minha opinião o Governo deveria ter alguma politica de incentivo a pessoas de baixa renda para a aquisição de seguros que os possibilitem a plena estabilização em momentos como os comentados acima.

    Hoje o mercado de seguros está buscando e já iniciou uma comercialização dos ditos "microseguros" pode ser uma tentativa para as familias de baixa renda.

    Rodrigo Loris